sábado, 14 de julho de 2012

Vivamos como representantes de Jesus Cristo

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” - Gálatas 2:20.
Parque Dona Lindu - Recife-PE / Foto: Susan Santos
Ser crucificado com Cristo indica viver como Ele viveu, ver como Ele viu, sentir como Ele sentir, caminhar e ver a vida na simplicidade e humildade dEle. É viver em Cristo e Cristo em nós, de modo que não enxergamos nosso semelhante como outro, mas como parte de nós no mundo. NEle somos um só; não há preconceitos devido a diferenças, mas as diferenças nos inclui nesta diversidade do corpo de Cristo. Ele não excluía ninguém, mas incluía a todos. Somos muitos, porém, unidos pela maior prova de amor que o mundo já viu.
Representá-lo por onde passarmos não é apenas levar seu nome como um amuleto, fórmula mágica, ou qualquer arquétipo religioso. Quando vivemos em Cristo na verdade estamos mortos, pois não vivemos; já não somos nós que vivemos, mas Ele vive em nós e manifestamos através de nós. É Ele que nos domina, governa e direciona, de modo que não manifestamos mais atos egoístas, pois nos importamos com o semelhante. Ele mesmo nos amou ao ponto de doar-se. Se o representamos também nos doamos a favor do outro sem querer ganhar nada.
Amá-lo é recebê-lo, tê-lo, levá-lo, amá-lo e manifestá-lo. Para encher-se dEle é preciso esvaziar-se de nós mesmos. Chegarmos a Ele sem pretensão religiosa, na consciência que não merecíamos ser aceitos, mas fomos e se Ele nos aceitou, todos são aceitos. Representá-lo sem alienação para não ser bitolado em um conjunto de normas humanas, que muitas vezes leva o nome de Jesus, mas nem sempre é de Jesus.
Representar Jesus Cristo é andar com os rejeitados pelos outros, mas nunca por Ele. Afinal, Ele é o Senhor até dos rejeitados pela religião – “Qual dos dois fez a vontade do pai? 'O primeiro', responderam eles. Jesus lhes disse: 'Digo-lhes a verdade: Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus” - Mateus 21:35. Representá-lo como uma obra de arte que representa seu Artista é mostrar ao mundo que fomos feitos nEle com a marca dEle, o que vai além do nome da religião/denominação. A fim de que nEle tenhamos apenas um nome que é Filhos. Gerados por Ele e para Ele! Podemos sofrer discriminação pelos outros, mas por Ele somo chamados e adotados para transformar o mundo no Seu Reino.
Jesus – o Artesão da Vida – nos fez juntos como se fossemos escultura de uma família, nos fez assim para que fizéssemos a viagem da vida juntos, posto que estejam aqui de passagem. Nossa viagem/caminhada como família apenas começou por isso, fazendo parte dessa imensa família, precisamos ajudar uns aos outros. Sendo assim, se cumpre o real sentido da palavra evangélico que é aquele que segue o Evangelho e não uma religião condenatória e discriminatória.
NEle, estamos juntos, unidos, pois somos seus filhos, ou seus irmãos, membros de uma só família. Como diz o reverendo Caio Fábio: “O fato simples é que sem religião, Jesus é quase irresistível, quando exposto em Sua nudez de simplicidade. Disse ‘quase irresistível’ porque existem os que odeiam o bem e o bom”. Levar Jesus na simplicidade da vida o faz desejável por todos, pois não tem normatização para segui-lo, basta apenas ir e seguir. Sem peso, sendo humano, relacionando-se com gente como a gente que também erra como nós erramos e, precisam ser perdoados como queremos ser. Representá-lo não é ser um artista encenando Jesus, mas ser visto como Cristo no mundo relacionando com pessoas em amor, com amor e pelo amor. Somos uma família, portanto, nos importemos uns com os outros, sirvamos uns aos outros e sejamos bondosos uns com os outros.

NEle que é o protótipo da humanidade.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Tenhamos sempre em nós mesmos a palavra de Deus

Busquemos compreender “para quê?” as coisas acontecem conosco e não “por quê?”.  Compreender é melhor que indagar. Vamos nos encher do Evangelho para que através de nós o Evangelho se manifeste - “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” (Colossenses 3:16). O Evangelho precisa ser encarnado por cada um de nós, para não brincarmos de seguir a Cristo, mas de fato segui-lo. Quando o Evangelho está vivo em nós a consequência é ensinar, aconselhar e louvar com gratidão.
Ensinar vai além das palavras, ensinamos muito mais com a vida do que com as palavras. As pessoas não absorvem muito o que escutam e sim o que veem. Ensinemos com a vida! Palavras passam e as pessoas esquecem agora, gestos ficam eternizados na consciência. No ensinamento com a vida o Evangelho deixa de ser um livro e passar a ser verdade em nós. Não é tão fácil encarnar o Evangelho, pois vai de encontro a quem somos, porém, é simples. Por exemplo: não é tão fácil reconhecemos que erramos e pedir perdão, mas quando o Evangelho deixa de ser palavras e passa a ser vida, reconhecemos e pedimos perdão.
Pessoas cheias dos ensinos do Artesão da vida, tem a consciência de que Ele que apenas Ele que é o especialista em vida sabe lidar com vida. Ser cheio das palavras do Criador - que é a Boa Notícia para todos - nos faz ouvintes, pois quanto mais ouvimos, consequentemente menos falamos, mas quando falamos são palavras vivas, sem críticas, moralismos e justiça própria. Nosso Artesão é o Maravilhoso e Conselheiro, então é com Ele que aprendemos a ser conselheiros. Fomos feitos por Ele para semearmos Vida e levarmos paz em nossas poucas palavras.
Falar de louvor nem sempre é falar de canções, posto que nem sempre louvamos com canções. Louvar faz parte da vida, é andando, sorrindo, contemplando e muitas vezes chorando que louvamos. Louvar também é reconhecer a grandeza e soberania do nosso Criador. Entretanto, como citado acima precisamos louvar com gratidão. Não quero aqui prender-me ao ser grato, pois já falamos sobre gratidão. Louvor de gratidão é aquele que surge diante das dificuldades, fruto de uma coração temente e cheio de esperança no Criador.
Quando em nós há sempre a Palavra de Deus temos uma vida de amor, ou seja, executamos os planos de Deus através de nós em favor do nosso semelhante. Não somos egoístas e nem ditadores religiosos. Ter sempre em nós a Palavra de Deus também é ter Cristo, pois Ele é a Palavra. Palavra que não pertence a nenhuma religião, mas que muita religião quer manipular. Vivamos na Palavra, com a Palavra e pela Palavra, tendo sempre doces e amáveis palavras de sabedoria.

NEle que é a Palavra Eterna.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

Sejamos sempre gratos

É comum vermos pessoas reclamando de tudo. Reclamam se o dia está ensolarado e também se está chovendo, se está florido e também se está sem flores. Reclamam do corpo, cabelo, olhos e desejam tudo que nos outros tem. Condição financeira então, aí é que vêm reclamações das mais diversas. Parece que as pessoas reclamam para viver e vivem para reclamar. Até quando se faz uma boa ação reclamam, e se não forem reconhecidas pelo que fizeram reclamam muito mais. Será que ganham alguma coisa reclamando de tudo o tempo todo? Se ganham, o que ganham não é bom, porque não param de reclamar.
Paulo em escrevendo aos filipenses no capítulo dois e versículo catorze diz: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. Fazer todas as coisas sem reclamar (murmurar) é um dos nossos desafios diário. Agradecer quando tudo vai bem é fácil, porém, quando tudo vira de cabeça para baixo e parece que nada dá certo, agradecer transforma-se em um exercício nada fácil. Ser grato é independente da situação eu agradeço, pois consigo ver até mesmo em meio à crise algo bom. Uma característica de quem reclama é indagar ao Criador: “Por quê estou passando por isso?”. A pessoa que pelo menos entende o princípio da gratidão ainda que faça pergunta a elaboração é diferente: “Para quê estou passando por isso?”. Quando entendemos que em tudo somos ensinados passamos a agradecer até mesmo as coisas aparentemente ruins, pois em momentos ruins o que pesava em nós como peso morto vai caindo ao longo da caminhada.
Cristo sabia que iria morrer na cruz e quando estava falando aos discípulos encontra motivo para agradecer. O pão que simbolizava sua carne sendo transpassada de dores, Ele partiu e deu graças ao Pai. O cálice que simbolizava seu sangue sendo derramado lá na cruz para nos redimir, ele ergueu e também agradeceu. Talvez se fosse qualquer um de nós reclamaríamos, perguntaríamos “por quê?”, mas Ele nada reclamou, tudo suportou e com um coração grato.
Gratidão não depende do que vemos e sim do que cremos. Temos certeza que tudo mudará ao romper da manhã. Ainda que aparentemente tudo esteja acabado como os discípulos no caminho de Emaús estavam quando Jesus morreu, Ele aparecerá novamente em meio a tanta dor e lamento para nos ensinar a agradecer novamente erguendo o pão e dando graças.
Sejamos gratos não apenas quando tudo vai bem, mas também quando aparentemente tudo vai mal – “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1 Tessalonicenses 5:18). Um discípulo é sempre grato, pois confia nos ensinamentos do seu Mestre, mesmo que esteja sendo difícil a aceitação. Nunca devemos esquecer que o Artesão da Vida nos ensina diariamente na existência. Portanto, dê graças não apenas com seus lábios, mas com seu coração.

NEle que tomou o pão e o cálice e deu graças mesmo sabendo o que sofreria.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

Deixando a paz de Cristo dominar nosso coração

Não podemos deixar que a preocupação do dia a dia roube a paz do nosso coração. Ainda que passemos por grande aflição precisamos aprender a depender do Senhor de tal modo que nosso coração descanse nEle. A falta de paz é filha da incredulidade, pois não se tem esperança que o que nos acontece faz parte do esquema pedagógico do nosso Criador para cada um de nós. Confiar é mais do que preciso, é necessário para se ter paz na vida e com a vida.
Uma vez que estamos dominados pelas preocupações nos desesperamos e acabamos agindo pelo impulso do momento, apenas movidos por emoção; agimos sem pensar nas consequências, não demora muito e nos arrependemos por nossos atos impensáveis. Quando nosso coração estiver cheio de serenidade, ainda que estejamos em meio à crise não entraremos em crise.
Ser dominado pela paz de Cristo é saber viver e conviver com pessoas, respeitando as diferenças. Existem pessoas que até mesmo no simples ato de saudar com a paz, saúdam apenas as pessoas que pertencem ao rol de membros de sua comunidade religiosa. Claro que seguir a paz com todos ultrapassa a saudação de paz, porém, se em um ato tão simples se tem resistência, imagine saber lidar com as diferenças, amando sem limites e promovendo a paz com atos e não apenas em caminhadas com camisa branca e soltando a pomba da paz.
Cristo certa vez disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou [...]”. Quando nos tornamos discípulos de Jesus à primeira coisa que precisamos ter em mente é: “sendo Ele Deus, não é pego de surpresa. Logo, descansemos nEle. Ele nos deixou a sua paz e a certeza de que Ele cuida de cada um de nós, sendo assim, nem motivos para andarmos ansiosos temos, pois se Ele cuida das aves e das flores que aparecem e logo se vão, imagine o cuidado que Ele tem por cada um de nós. Ele multiplicou cinco pães e dois peixinhos para mais de cinco mil pessoas, por isso tranquilizemos nosso coração e confiemos que Ele sabe o que está fazendo”.
Diz um ditado: “Quem espera, não se desespera!”. Quando se espera em Deus na confiança e certeza de que Ele está agindo e conscientes de que Ele sabe o que é melhor para cada um de nós, não nos desesperamos. O Artista da nossa vida está pintando a tela para cada um de nós, descansemos, pois Ele não está demorando e sim caprichando. A pintura em tela tem etapas, e em nossa vida não é diferente existem etapas da nossa vida em que entra uma cor escura, para que depois entre o brilho e as cores. Ele está pintando a tela da nossa vida e mesmo em meio a densas cores, está colocando cores alegres.
Se existisse um segredo para ter o coração dominado pela paz de Cristo seria o seguinte: escutemos a voz do nosso Criador; obedeçamos ao que diz Sua voz; sejamos dependentes de Seu amor e cuidado; esperemos, pois Ele sabe o melhor para todos nós. Portando, tiremos a ansiedade, a preocupação e falta de confiança do nosso ser. Busquemos ter mais momentos de comunhão e intimidade com nosso Criador para que Ele possa nos sondar, ver o que há em nós de mal, tirar de nós e nos guiar pelo Caminho da paz, em paz. Cultivemos momentos com as Escrituras e momentos de oração, com toda simplicidade e sem pressa de sair de Sua presença, pois quanto mais próximos estivermos do Príncipe da Paz, mais nosso coração será regido por Ele. Lembremo-nos sempre que Ele deseja ser encontrado por cada um de nós.
Ele tanto nos amou e nos ama que deu Sua vida por nós, mas e nós, estamos dando nossa vida a Ele? Se não, façamos isso sem alienação religiosa, mas com toda sinceridade de coração e leveza. Assim teremos paz com Deus e com o mundo.

NEle que é a paz para vida e Vida de paz.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Deixando o amor guiar nossa vida

Li essas palavras em um perfil no facebook e vale a pena refletir nelas: ''E quando te perguntarem qual é a sua religião diga que você acredita no amor. Assim, quando menos esperarmos, o amor ao próximo já será uma constante em nossos corações. É preciso dar o primeiro passo e continuar firmes. Eis aí um grande desafio!''. Sempre que tenho oportunidade digo as seguintes palavras: “a base do Evangelho de Cristo é o amor e, manifestar esse amor é um desafio diário”. O amor que estamos acostumados a ver é baseado na troca; recebemos amor, então, damos amor, porém, como é difícil praticar o amor naquela pessoa que só quer ver nosso fim.
Se de fato existe uma religião, com toda certeza é o serviço na ação de doar-se por inteiro em amor para nosso semelhante. Deixar que o amor guie nossa vida é o mesmo que dizer: “Deixe Deus guiar a sua vida, pois Ele é amor”. Entenda, Deus não é uma manifestação de amor, ou do amor, Ele é o próprio amor. Quando deixamos o amor nos guiar a vida ganha mais cor na alma, ainda que ao nosso redor esteja sem cor e sem vida. Quando somos envolvidos por Cristo, não apenas desfrutamos do Seu amor, como desejamos compartilhar esse amor. Compartilhar não com palavras. Para isto existem alguns princípios sobre o amor ao nosso próximo.
O primeiro é a falta de amor é frequentemente fácil de ser justificada, embora nunca seja correta. Justificamos todo o tempo a nossa não manifestação de amor e damos desculpas constantemente. Cristo disse que seríamos conhecidos como seus discípulos, não por levar uma bíblia nas mãos, mas sim por levar amor no coração de tal forma que amemos como Ele nos ama. Amar sem reservas, sem desculpas e sem troca.
O segundo é nosso próximo é qualquer pessoa, de qualquer povo, credo, religião, opção sexual ou posição social que esteja em necessidade. Precisamos deixar isso bem claro em nosso coração, nosso semelhante ou próximo não são apenas aqueles que estão em nossa denominação religiosa. O nosso próximo ultrapassa toda e qualquer barreira, pois é qualquer pessoa que esteja em necessidade, ou seja, precisamos exercer solidariedade, necessitamos ser mais humanos para perceber e ter a sensibilidade de sentir a necessidade das pessoas. Necessidade não apenas do ponto de vista físico-material, mas também no ponto de vista psicológico e espiritual. Existem pessoas que tem apenas a necessidade de ser ouvida, peça a Deus ouvidos para ouvir; outras necessitam apenas de um abraço e por aí segue. Ser guiado pelo amor é envolver o outro nesse amor.
O terceiro é amar significa querer bem e atender à necessidade de uma pessoa. Estamos fazendo isso e, se estamos é de coração ou mero ato religioso, ou para querer destaque?  Querer o bem a todos, afinal precisamos fazer o bem sem olhar a quem. Não basta perceber a necessidade é necessário atender, suprir essa necessidade.
Logo, onde quer que você viva, certamente existem pessoas necessitadas por perto. Não há uma boa razão para você recusar-se a ajudar! Que Cristo nos ajude a não darmos justificativas para não amar; que Ele abra nossos olhos para que possamos ver que nosso próximo é qualquer pessoa e ultrapassa todo e qualquer limite; que Ele nos faça entender que amar o próximo não são meras palavras e sim atitudes que atendem a necessidade de uma pessoa. Sendo assim, que o amor nos invada e silencie as vozes que estão dentro de nós para que sejamos apenas uma voz, a do Amor!

NEle que é o amor por excelência.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
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Que assim seja nosso caminhar!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Imitando a atitude de compaixão e de perdão

Imitar é procurar fazer igual, ser semelhante. Fomos criados conforme a imagem de nosso Criador que colocou em nós traços que nos lembram Ele, porém, a essa imagem em nós está ofuscada, embaçada, de modo que executar qualquer coisa que lembre quem nos criou, imediatamente somos vistos como pessoas idiotas e bobas. A palavra amor se tornou sem significado e se diz apenas para ficar com uma garota legal, ou para o garoto dar o presente almejado. O que vemos hoje na maioria dos casos são verdadeiras trocas, fazemos algo se obtivermos algum tipo de retorno.
Parece que a palavra compaixão ficou para pessoas fracas, ou mesmo saiu do nosso vocabulário – imagine do nosso agir. Jesus quando estava na cruz nos deu grande prova de compaixão, Ele foi esbofeteado e zombado, mas olha para todos ali presente e até mesmo para nós hoje e disse: “Pai perdoa-os, eles não sabem o que fazem”. Somente uma pessoa com o coração misericordioso e piedoso teria essa atitude. Talvez se fosse eu ou você, iríamos pedir justiça, para Deus castigar a todos que fizeram aquilo. Ele ainda foi zombado pelo ladrão que estava ali próximo, o outro não zombou, mas pediu: “lembra-te de mim quando entrares no Teu reino”. Ele não pediu para aquele homem: “Mas você é um infrator, é justo está aí pagando, peça pelo menos perdão pelos seus erros”. Ele não fez isso simplesmente disse: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Exercer compaixão, requer que nos coloquemos no lugar do outro. Saber que somos humanos e sujeitos a falhas.
Quando falamos de falhas logo nos vem a palavra perdão e com esta palavra, inúmeras desculpas: “já o perdoei duas vezes e ele aprontou de novo; quanto mais eu a perdoar mais ela cometerá o erro; não há como perdoar sem ver que a pessoa vai fazer por merecer”. Essas e outras desculpas fazem parte do dia a dia quando temos a oportunidade de exercer perdão, afinal, são setenta vezes sete. Estender as mãos, dar tapinhas nas costas é simples e até fácil demais, agora expressar de coração que não dói mais e que realmente não se tem mais rancor, é outra história. Sempre quando me lembro desta palavra perdão me vem à mente aquela mulher que foi pega em ato de adultério. Viram no momento exato em que ela estava traindo seu esposo e ainda com pouca roupa a trouxeram diante de Jesus dizendo: “Mestre essa mulher foi pega em adultério e, conforme a lei de Moisés deve morrer”. Entenda, era lei, mas diante daqueles homens estava quem é maior que a lei e ousadamente disse: “quem de vocês não tiver pecado, pode atirar a primeira pedra”. Que sábia resposta, todos tinham pecado, logo, não lançaram contra aquela mulher nem uma pedrinha, mas saíram todos dali, E Jesus não dá nem espaço para mulher pedir perdão, Ele simplesmente a libera perdoada: “os teus pecados estão perdoados, vai e não peques mais”. Ao perdoar somos liberados e liberamos o outro, pois enquanto estivermos aquela mágoa no coração somos escravos deste sentimento e até nossa saúde é afetada.
Viver para, em e com o nosso Artesão requer demonstrar que estamos vivendo desse modo, pois se estamos em Jesus, com Jesus e vivendo para Jesus, logo em nossos atos Cristo deve ser manifesto – se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Ser compassivo e saber perdoar não virtude para alguns, mas sim fruto de todo aquele que decide ser um discípulo de Jesus, pois o discípulo copia seu Mestre. Portanto, tenhamos em nossas entranhas misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, paciência para suportarmos uns aos outros no amor que estamos envolvidos, ou seja, no amor que dEle recebemos e saibamos perdoar uns aos outros e se tivermos alguma mágoa de alguém que cheguemos a pessoa e falemos. Precisamos aprender muito com as crianças. Elas quando são castigadas pelos pais na hora ficam com raiva e fazendo birra, mas assim que passa o castigo e o pai chama para brincar ela vai sorrindo, sem ser falsa. Imitar a atitude de compaixão e perdão do nosso Artesão é um exercício diário.

NEle que sempre nos surpreende com sua atitude de amor, paciência, compaixão e perdão.
Um caminhante no Caminho.
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Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

domingo, 8 de julho de 2012

Viver para o Criador em nosso dia a dia

           Como é maravilhoso desfrutar da vida e ter vida em tudo que se faz. Tantas pessoas fazem as coisas mecanicamente como se fosse apenas uma obrigação até mesmo pessoas pertencentes a uma religião. Por exemplo, existem pessoas que leem a bíblia como obrigação e não com o coração dependente para refletir, até o ato de orar é mecânico, não se sente o que se fala. Em diversas áreas da vida as pessoas até parecem robôs movidos por um programa diário, as pessoas não se comunicam mais como antes, parece que esqueceram quem as colocou como obra prima aqui neste mundo.
            Os corações das pessoas estão se encantando com coisas passageiras, como se estivessem correndo atrás do vento, mas que nosso coração não se encante com coisas passageiras, mas que descanse no Senhor onde as coisas são eternas. Apenas em Cristo a verdade se faz vida e a vida se faz verdade com mais sentido, assim saímos do estado vegetativo de ver a vida passar para viver cada segundo da vida. Fora de Jesus tudo é ilusão, nEle a ilusão se desfaz, a paixão se dissolve, e o amor nos envolve cada vez mais, de modo que fica contagiante. Nosso coração fora dEle não descansa.
            Ser obra do Criador já somos, porém, como trazer nosso Criador para o nosso dia a dia? Ele nos criou e nos deu ao mundo para levarmos sua paz e misericórdia, para colorirmos o mundo com o seu amor. Agora estando no mundo o que podemos fazer para não ficarmos longe dEle? Simples, conscientes de que somos obras inacabadas e temos muito que aprender com nosso Artesão, portanto, imitemos a atitude de compaixão e de perdão de Cristo; deixemos o amor guiar nossa vida; deixemos a paz de Cristo dominar nosso coração; sejamos sempre gratos; tenhamos sempre em nós mesmos a palavra de Deus; vivamos como representantes de Jesus Cristo. Simples no falar, mas no executar requer um exercício diário.
            Viver para, no e com o Criador no dia a dia é esvaziar de nossos conceitos religiosos e reaprender como se fôssemos crianças, sem achar nada, apenas viver cada experiência com Ele. É ser desconstruídos do nosso ego, ou religiosidade, para sermos construídos nEle que é a Rocha. Viver diariamente essa experiência é perceber no canto dos pássaros as mais belas canções, é ver em cada flor as mais belas poesias, é contemplar a mais bela de todas as danças quando uma árvore balança com o vento que não sabemos de onde vem nem para onde vai. Viver nEle, com Ele e para Ele, não é procurar saber qual é o sentido da vida, mas dar sentido a vida; não é tentar explicá-lo para o mundo, mas vivê-lo no mundo; não é falar dEle, mas levar Ele na vida para dar vida a todos que nos cercam e perceber a vida que mesmo sendo muitas vezes triste e confusa é bela. Portanto, neste caminhar diário não o questione, apenas siga-o, nem sempre fale, pois às vezes nesse Caminho é preciso silenciar para se ouvir. Neste viver se aprende até não estudando nada, escuta até não tendo fisicamente som algum, basta está com o coração sincero, quebrantado, disposto a contemplar e vazio de si. Nesta ida sem volta, não precisa saber o destino, apenas se caminha para perceber e sentir a Vida no chão da existência. Viver para Ele é abandonar-se nEle e esquecer-se lá, pois não há lugar melhor no mundo para se está e saber o que de fato é vida. Vivendo, sentindo, amando, não indagando, mas sempre caminhando e indo.

NEle que não é para ser explicado sim vivido.
Um caminhante no Caminho.
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Obras inacabadas

Escultura de Auguste Rodin - Escultor francês

Ser obra do Artesão da vida já é bom, porém, somos mais que isso somos morada dEle. Imagine só o maior e melhor Artesão habita em nós, somos a casa que Ele escolheu para morar e não para passar férias. Por conta disso podemos suportas as dores do mundo, as angústias da vida, os sofrimentos existenciais e as tristezas da alma, pois Ele nos fortalece. Ele não está longe de nós para ficarmos procurando como Ele estivesse se escondendo, ao contrário Ele deixa-se achar por cada um de nós basta olhar bem dentro de cada um de nós. Por este motivo não oramos para fora e sim para dentro, não imploramos pela presença que está longe de nós, mas devemos ter consciência de que Ele é o Emanuel o Deus conosco.
Ser essa habitação não nos faz diferentes de ninguém, pelo contrário gera em nós a responsabilidade de levá-lo por onde passarmos. Precisamos mostrar para o mundo que o Artesão é especialista em nos dar formas com a vida. Levar ao mundo a imagem dEle como Pai bondoso e não como um carrasco que por qualquer coisa se afasta de nós e nos abandona na dor. Ele não se afasta de nós, mas nós ignoramos sua presença e acabamos nos afastando dEle. Somos igrejas andantes, onde não se precisa de ritos, ou liturgia para entrar em sua presença, pois estamos diante dela o tempo todo, todo tempo.
O fato de levarmos dentro de nós não nos faz completamente prontos, estamos sendo trabalhados progressivamente, dia após dia, sendo lapidados com a vida. Somos obras inacabáveis até voltarmos para a Casa Grande do nosso Artesão. Quando chegarmos lá prontos como verdadeiras obras de artes valiosas, Ele nos olhará e dirá: “muito bem você se tornou exatamente o que eu sonhei pra você”. Ele já sabe como cada um de nós ficará quando ficarmos prontos, mas Ele deseja que o conteúdo dessas obras de artes seja Sua presença e vontade em nós e através de nós.
Cuidado! O mundo está repleto de pessoas que não querem ser obras de artes, mas também não quer que ninguém seja, então, farão de tudo para manchar a arte que somos, porém, se estivermos sempre em contato com o Criador, o Artesão de nossas vidas, Ele sempre nos consertará, limpará e refará. Portanto, aguardemos o acabamento, a parte final onde nos tornaremos obras completas, belas, valiosas e ornamentaremos a Casa Grande do nosso Artesão.

NEle que nos aguarda em Sua Casa Grande para ficarmos para sempre com Ele.
Um caminhante no Caminho.
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sábado, 7 de julho de 2012

Marca de filho

O Artesão de nossas vidas é nosso Pai! Digo nosso, porque Ele não é apenas Pai de um grupo que confessa alguma fé religiosa, Ele é Pai de todos aqueles que decidem segui-lo como seus discípulos. Ele não se importa com sua religião e sim se você age como filho dEle. Agir como filhos dEle é ser bondoso, misericordioso, solidário, enfim, manifestá-lo com atos muito mais que com palavras. As palavras nem sempre nos identificam como filhos dEle, mas geralmente nos identifica como praticantes de uma religião. E como bom religioso sempre se tem um bom discurso sobre bondade, amor, misericórdia e graça, porém, os atos nem sempre manifestam tais palavras. Discursos moralistas apontando supostos erros dos outros não é a melhor forma de ajudar pessoas a mudarem. As pessoas mudam não com o que ouvem, mas com o que ouvem e veem, ou apenas com o que veem. O ditado faça o que dito, mas não faça o que faço, não deve fazer parte da vida de quem é filho do Artesão da vida.
Você é filho do Artesão da vida? Então, saiba seu Pai está sempre com seus braços de amor abertos para você. Se lance em seus braços e se abandone lá. Se entregue completamente ao Pai, dê a Ele seu coração. Ele sabe como cuidar de suas frustrações, tristezas e angustias. Quando se valoriza a comunhão com o Pai a comunhão com o Pai é impossível ter prazer em algo que não seja Ele.
Nosso Pai deseja dar-se a cada filho muito mais do que os seus filhos desejam encontrá-lo e apegar-se a Ele. A vontade dEle é que seus filhos o amem. Então, como filhos comece a amá-lo! Clame a ele que lhe dê amor, que encha seu coração de amor por Ele e que esse amor se manifeste no próximo. Busquemos enxergar nosso Pai olhando para nosso semelhante.
Nessa caminhada de maior intimidade com nosso Pai e de comunhão com nosso semelhante haverá um pouco de dificuldade, porém, perseveremos e continuemos. Relacionemo-nos com nosso Pai em nosso próximo. Sendo assim é necessário um coração que não esteja buscando nada para si mesmo, mas deseje apenas agradá-lo sem querer receber nada em troca.
Portanto, levar a marca de filho é manifestar o Filho, Jesus Cristo. Sendo assim, levamos Cristo em nós como marca na alma e nem sempre levar essa marca significa ser cristão, pois levar o nome de cristão é simples, basta pertencer a um grupo religioso, porém, muito mais que um nome, ou título é agir como Cristo age, amar como Cristo ama, olhar como Cristo olha, ou seja, ter Ele como nosso exemplo e copiá-lo. Deixe que o Pai lhe pegue em Seus braços para deitá-lo na sua cama de amor e para lhe envolver com o seu manto de graça. Desfrute do privilégio de ser filho amado e querido por Ele.

NEle que nos ama incondicionalmente como seus filhos e nos envia para amarmos uns aos outros com seu amor.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
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Que assim seja nosso caminhar!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Marca da vida

As coisas mais desprezíveis e desvalorizadas na mão do Artesão ganham formas, beleza e com isso valores são agregados. Um tronco velho já abandonado, Ele passa na lixa, pega a entalhadeira e logo aquele tronco se transforma em uma escultura. Nada é rejeitado pelo Artesão, tudo se transforma em obra de arte. Antes de transformar alguma coisa em obra de arte é feito um processo de limpeza, exemplo: o tronco velho que estava abandonado precisou ser lixado para transformá-lo em escultura.
Em nossa vida o Artesão por Excelência também faz um processo de limpeza, nos lava por dentro para estarmos limpos por fora. A ordem dEle é diferente da nossa, começa-se de dentro para fora. Para levarmos a imagem do nosso Criador precisamos está limpos por dentro para que seja percebido por fora. Com essa limpeza vem logo a mudança de mente, quem gostava de agir errado, tinha prazer em mentir, já não se sente bem em cometer as velhas práticas. Até nos transforma na sua imagem aqui no mundo leva tempo é um processo. Em uns o tempo é rápido, em outros demora um pouco, mas o bom é respeitarmos o tempo de cada um, pois o Artesão sabe o que cada obra prima precisa para ser transformada em arte.
Depois que passamos pelo processo de limpeza começa-se o processo de transformação, tira daqui, corta ali e lixa mais uma vez. Mesmo sem ter alguma imagem já se percebe que aquele tronco de antes está se transformando em algo, não dá ainda para definir o que é, mas uma coisa é certa não é mais aquele tronco de antes. No processo de transformação o Criador vai tirando algumas coisas da nossa vida, mesmo que ainda fraquinhos, caindo algumas vezes, mas temos o desejo de acertar. Somos pequenos, somos fracos, mas Ele ainda está trabalhando em nós para levarmos Vida.
Quando chega no processo final já temos forma de escultura com olhos, nariz, boca, olha só até cabelo temos, porém ainda falta ganhar a cor. Esse processo de coloração o Criador é especialista em brincar com cores. Coloca umas cores claras, outras escuras; umas mais tristes e outras mais alegres. Uma vez que passamos pela lavagem no Seu sangue inicia-se a longa jornada de forjar em nosso caráter o dEle, para termos as mesmas atitudes que Jesus teria e, assim manifestarmos Cristo em nossos atos. Porém, as cores que se coloca nem sempre são claras, às vezes passamos mesmo por umas escuras e amargas para que Ele apareça em nós.
Nosso Criador não nos criou para Ele mesmo apenas, nos criou para o mundo para levarmos a Vida com mais beleza para nosso semelhante. Levar Cristo que é a Vida com os portais do nosso abraço sempre abertos para abraçarmos não por imposição ou regra, mas porque isso nos faz bem. Quando temos a marca da vida para levar Vida somos mais humanos e aprendemos a ser solidários. A desvalorizar as diferenças e valorizar as semelhanças. Com esta marca o ideal não é a placa da instituição que pertencemos e sim o ideal da vida Cristo o nosso alvo.
Não fomos feitos como fruto do acaso, mas alguém permitiu que estivéssemos aqui para cumprirmos um propósito, uma missão, levá-lo na vida e não apenas nas mãos, ou na boca. Somos frutos de um pensamento criativo do Artesão da Vida. Em nós está tudo do jeitinho que Ele projetou cabeça, coração, tronco, etc. Cabe a cada um de nós valorizar isso e refletir a imagem de Jesus não de forma religiosa, mas com a simplicidade e naturalidade da vida. Lembre-se ainda somos obras inacabadas, estamos no processo de pintura. O Artesão da Vida não é uma religião! Levemos em nossos corações entalhados a imagem do Filho do nosso Criador.

NEle que nos marca para levarmos Vida não apenas com palavras mas, na vida que se vive.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Marca do Tempo


O tempo nos ensina e nos deixa mais maduros, tem um ditado que diz: O melhor remédio é o tempo. É verdade, existem certas feridas que o tempo faz cicatrizar; a raiva passa com o tempo e até mesmo a tristeza se vai com o tempo. Tempo é esse conjunto de momentos vividos que eternizamos em nossa memória. O que agora é seu presente, logo será passado e ficará apenas na memória. Como está o nosso agora? Será que ao lembrar-nos iremos nos arrepender de alguma coisa? Estamos valorizando o que vivemos agora? Lembre-se, o tempo nunca volta.
É comum assistirmos filmes com máquinas, ou portais que nos transportam no tempo para o passado, ou mesmo para o futuro. Acredito que todo mundo queria voltar no passado para evitar uma cicatriz gerada por um sofrimento, mágoa, ou angústia. Porém, precisamos entender que foi necessário vivermos tudo aquilo que vivemos e passarmos pelo que passamos para está onde estamos hoje e para ser quem somos hoje.
Quando tivermos oportunidades - e até se não tivermos criemos oportunidade - para expressar amor por aqueles que estão ao nosso redor. Valorizar as pessoas que nos rodeiam pelo que elas são e o que elas representam em nossa vida. Para depois quando partirem não nos arrependermos pelo que não fizemos e falamos. Vamos viver a vida com mais leveza, falar mais te amo, porém, que venha do coração e não apenas palavras. Hoje temos essas pessoas do nosso lado, mas e amanhã, teremos? Como não temos certeza da resposta a esta pergunta, melhor é viver cada momento intensamente como se fossem os últimos momentos de nossa vida.
Uma frase do filme o resgate do soldado Ryan que me chamou muita atenção foi a seguinte: “Faça por merecer, mereça!”. Estamos fazendo por merecer o sacrifício que ultrapassa o tempo e chega até nós hoje? Estamos valorizando a maior prova de amor que o mundo já viu? Fomos criados a imagem do nosso Criador, porém, essa imagem ficou ofuscada pelo pecado, nos distanciamos dEle e por já estarmos tão longe voltar com nossas próprias forças já não seria possível. Então, nosso Criador demonstra seu grande amor por cada um de nós, não foi Ele que se distanciou de nós, fomos nós que nos distanciamos dEle, mas Ele veio para nos aproximar dEle através do sangue derramado na cruz do calvário. Precisamos viver o tempo com tempo para nosso Criador. Fazer por merecer, também é viver o agora de modo responsável e não aproveitar-se de seu tão grande amor para viver uma vida promíscua. Imagine o nosso Artesão por Excelência dizendo isso para cada um de nós: “Faça por merecer, mereça!”. Claro que não merecíamos ser salvos, tudo é graça, mas precisamos valorizar a graça que recebemos.
 O apóstolo Paulo nos aconselha a redimir, a purificar o tempo. Façamos isto e valorizemos o tempo porque ele é precioso. Aproveitemos cada momento para promover a única religião que as Escrituras falam Tiago 1:27: “A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”.  O cantor Kleber Lucas em sua música “é tempo” diz o seguinte: “É Tempo de viver a graça antes que se passe o tempo”. Não podemos ver o tempo passar, temos que fazer alguma coisa enquanto há tempo. Vamos reconstruir os relacionamentos que o tempo derrubou, vamos tapar as brechas da frieza e do egoísmo que o tempo abriu em nossos corações. Não há tempo para se perder, comecemos agora mesmo, não deixemos para amanhã.
Sabe o que acho mais incrível nas obras de artes? Quando mais antigas elas ficam, mais valiosas elas são. Somos assim! Quanto mais o tempo passa somos obras de artes preciosas porque a nossa maturidade já não é mais aquela de ontem. Nas mãos do nosso Criador somos valiosos, pois é pela graça, mas não foi de graça, o preço foi o sangue derramado lá na cruz. Não há nada que pode nos afastar desse grande amor que nosso Criador sente por cada um de nó, nem mesmo o tempo. Nada pode nos separar do amor de Deus! Vivamos o tempo com sabedoria para não nos arrepender do tempo perdido.

NEle que não é limitado a tempo e espaço.
Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...
Que assim seja nosso caminhar!

Países que passaram e passam por aqui!

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