segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quem não ama não conhece a Deus

SER PAI tem me ensinado um pouco sobre o amor, pois vejo diariamente este sendo edificado tijolinho por tijolinho. Amor que é decisão e exercício. Amor que acolhe, acalenta e protege.
Hoje estava lembrando das palavras que minha vó me disse: “esses crentes que tem muita disposição para passar horas e horas de joelhos e não tem essa mesma disposição para dar um prato de comida não conhecem o amor”. Quando ouvi estas palavras, não entendi, mas hoje sou obrigado a concordar. O seguir a Cristo deve se manifestar concretamente na doação em serviço ao outro e no atendimento às necessidades materiais dos nossos semelhantes. É enxergar Cristo no outro. Não estou fazendo apologia ao não orar, pelo contrário, motivo você a desenvolver um relacionamento verdadeiro com o Senhor, de modo que sua vida seja uma constante oração. Entretanto, corremos o risco de fazermos desta e de outras disciplinas espirituais um rito mecânico sem sentido.
Em nossos dias são muitos os que desejam apenas os dons do Espírito e se esquecem que o amor é indispensável (1 Coríntios 13). Parece até que os que se dizem seguir a Cristo não almejam mais o dom de amar. Nas virtudes do fruto do Espírito o amor está arraigado, como podemos ver em Gálatas 5:22-23: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, ternura, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio”. Paciência e ternura são expressões do amor. A paz depende do amor vencendo ciúme, o orgulho, o aborrecimento e o ressentimento. A bondade consiste em escolhermos o plano de Deus em lugar do nosso. Alegria é amor contente com o bem. Fidelidade, humildade e domínio próprio consistem em suportar, crer e esperar todas as coisas.
Aqui e ali me deparo com pessoas que dizem: “mas as obras não salvam!”. Concordo! Todavia, não podemos desmembrar a fé das obras, elas precisam andar lado a lado. Sendo assim, o amor ao nosso semelhante é a prova de nosso amor a Deus, pois o amor a Deus é resultado da operação do amor dEle em nosso coração. Quer apresentar sua fé para o mundo? Então, que seja através de atos de amor. Fomos atraídos pelo amor incondicional e diariamente estamos diante do “amor de Cristo que nos constrange” (2 Coríntios 5:14). É esse imenso amor que nos sacia, nutre e acalma, ou seja, somos conduzidos pelo amor de quem tinha, tem e terá motivos de sobra para não nos amar, mas mesmo assim nos ama. Logo, nos vem à mente uma pergunta recorrente: nosso amor está em palavras ou em verdade(atitudes)?
O desamor é o produto do pecado. Egoisticamente limitamos o amor que podemos dar, por outro lado, quando trata-se de receber, queremos sem limites e sem reservas. Se de fato somos seguidores de Cristo nós passamos da morte para a vida, então, o desamor é extraído de nossos corações e somos preenchidos abundantemente pelo amor. Será que a nossa falta de amor é porque ainda permanecemos na morte e necessitamos de uma verdadeira experiência com Cristo? Jesus é a expressão de Deus e o amor é a expressão máxima da vida, logo, um discípulo que não manifesta amor está fora da verdade da vida, que é o amor.
João em sua primeira carta, é bem contundente em suas palavras quando diz: “Aquele que não ama não conhece a Deus” (1 João 4:8). Ora, se Deus é amor, todo aquele que se aproxima dEle há de ser influenciado pelo amor. Então, se uma pessoa decide seguir a Cristo (e essa atitude é fruto de uma decisão que precisa ser enraizada no íntimo de cada discípulo) precisa imitá-lo em tudo até se parecer com Ele. Portanto, se tenho atitudes de amor conheço a Deus, se não as tenho, não conheço. Se alguém fala a respeito de Deus, e não vive o amor, seu conhecimento de Deus é superficial, limita-se apenas ao conhecimento teórico/intelectual, pois o conhecimento que é fruto de um relacionamento pessoal e experimental, gera amor em nós, por nós, apesar de nós. Portanto, o amor de Deus deve visto nos seguidores de Cristo. Acredito que uma das manifestações do amor é o per-doar: doação ao outro que não deve se esgotar. Como Ele se doou e se entregou em amor, amemos, afinal, Ele não está fora em um lugar distante, mas dentro de nós e se está dentro, o amor está sendo produzido no nosso íntimo.

NEle, que nos constrange com Seu amor e se faz conhecido através do amor.

Daniel L. Gonçalves - Um caminhante no Caminho.
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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça, bondade, paz, perdão e amor...

Que assim seja nosso caminhar!

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